As tecnologias digitais, extremamente versáteis, nos levam a novas perspectivas educacionais. Mas, como escreve Juana Sancho em Tecnologias para Transformar a Educação:
O que a autora escreve pode ser facilmente verificada quando navegamos por alguns sites educacionais: as atividades propostas nos laboratórios de informática apenas repetem as velhas atividades antes desenvolvidas nos cadernos. Ou em outros casos, só aparecem as WebQuests, será que apenas essa "metodologia" é aplicada em todas as situações? Ou ainda, páginas e mais páginas de cópias de outras páginas como da Wikipédia, não seria mais fácil (e econômico) se colocar um link para a página já existente?
O professor Fernando Santamaria, em seu blog Gabiente de Informática, publicou a tradução para o espanhol do artigo "Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age"(Parte I e Parte II) de George Siemens. Na Parte I há um panorama das principais teorias de aprendizagem que servem de aporte para a criação dos ambientes de aprendizagem e na Parte II a proposta de uma teoria alternativa: o conectivismo, cujos princípios são:
E, enquanto isso, escuto algumas considerações de que para se trabalhar com Informática Educacional não há necessidade de se ter conhecimento e embasamento teórico, que ser técnico em informática é o bastante. Com todo o respeito ao trabalho desenvolvido por eles (tive ótimos técnicos como companheiros de trabalho, como o Jonas Barbosa e o Paulo Contieri), enquanto as escolas não repensarem essa prática vamos continuar tendo muita propaganda enganosa nessa época de vedadeira caça a novas matrículas, desperdício de recursos financeiros e o que é mais triste: pouca diferença na aprendizagem dos alunos.
"A facilidade de adaptação das TICs "as diferentes perspectivas sobre o ensino e a aprendizagem é que, em si mesmas, não representam um novo paradigma ou modelo pedagógico. Assim, professores e especialistas em educação tendem a adaptá-las às suas próprias crenças sobre como acontece a aprendizagem. (...) Como mostra a História da Educação, a administração e os professores costumam introduzir meios e técnicas adaptando-os à sua própria forma de entender o ensino, em vez de questionar suas crenças, muitas vezes implícitas e pouco refletidas, e tentar implantar outras formas de experiência docente."
O que a autora escreve pode ser facilmente verificada quando navegamos por alguns sites educacionais: as atividades propostas nos laboratórios de informática apenas repetem as velhas atividades antes desenvolvidas nos cadernos. Ou em outros casos, só aparecem as WebQuests, será que apenas essa "metodologia" é aplicada em todas as situações? Ou ainda, páginas e mais páginas de cópias de outras páginas como da Wikipédia, não seria mais fácil (e econômico) se colocar um link para a página já existente?
O professor Fernando Santamaria, em seu blog Gabiente de Informática, publicou a tradução para o espanhol do artigo "Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age"(Parte I e Parte II) de George Siemens. Na Parte I há um panorama das principais teorias de aprendizagem que servem de aporte para a criação dos ambientes de aprendizagem e na Parte II a proposta de uma teoria alternativa: o conectivismo, cujos princípios são:
- El aprendizaje y el conocimiento se apoyan en una diversidad de conceptos
- El aprendizaje es un proceso de conexión entre nodos o fuentes de información especializados.
- El aprendizaje puede resider en dispositivos no humanos.
- La capacidad de conocer más es más decisiva que lo que se sabe actualmente en un momento dado.
- Para facilitar el aprendizaje continuo es necesario nutrir y mantener conexiones.
- La habilidad pra ver conexiones entre campos, ideas y conceptos es un aptitud crucial.
- La circulación (precisa, conocimiento actualizado) es el objetivo de todas las actividades de aprendizaje conectivistas.
- La toma de decisiones es, de por sí, un proceso de aprendizaje. La elección de qué aprender y el significado de información entrante son vistos a través de lentes de un realidad cambiada. Una resultado que en un momento dado es correcto, puede dejar de serlo debido a las alteraciones en el clima de la información que afecta a la decisión.
E, enquanto isso, escuto algumas considerações de que para se trabalhar com Informática Educacional não há necessidade de se ter conhecimento e embasamento teórico, que ser técnico em informática é o bastante. Com todo o respeito ao trabalho desenvolvido por eles (tive ótimos técnicos como companheiros de trabalho, como o Jonas Barbosa e o Paulo Contieri), enquanto as escolas não repensarem essa prática vamos continuar tendo muita propaganda enganosa nessa época de vedadeira caça a novas matrículas, desperdício de recursos financeiros e o que é mais triste: pouca diferença na aprendizagem dos alunos.
Comentários
Gostei muito das suas sugestôes e dos recursos que você usa. Só há um problema: a língua inglesa. Não fiz nem o curso completo de informática básica e ,por isso, preciso de tutoriais em português.
Cheguei aqui via Internet e Web na Educação.
De qualquer forma, parabéns pelo seu trabalho.
Abraços,
Fátima.
gracias por citarme en vuestro blog. me hace muita ilusion que me nombre en blogs como el tuyo para la comuni comunidad portuguesa. Un saludo Fernando Santamaría