O XO (pelo menos foi esse o nome divulgado nas matérias sobre a entrega do primeiro laptop) continua sendo um assunto freqüente nas listas de discussão. Em uma delas circulou a informação de que há um grupo organizado pelo SEED/MEC para estudar os aspectos pedagógicos. Além disso, que esse grupo conta com apoios importantes dentro de várias universidades brasileiras. Outra informação é a de que haveria um projeto sendo debatido e duas experiências-pilotos para serem realizadas e avaliadas. Menos mal, não é mesmo? Porque a questão maior, não é o aprender a "mexer" no laptop. Sabemos que isso não vai ser um problema: crianças e jovens o fazem com facilidade quando podem explorar os computadores e os softwares. Mas vão, por exemplo, aprender sozinhos a transformar a informação disponível na Internet em conhecimento? A dúvida maior aqui é o como o laptop vai ser utilizado nas aulas, na educação. De nada adianta usar a tecnologia para velhas práticas: já sabemos que dá mais certo continuar com o caderno, lápis, borracha se for esse o caso.
Alguns ex-alunos, de vez em quando, me enviam emails, deixam scraps ou recados na comunidade "Miriam Salles Forever" no Orkut. Às vezes me escrevem para dizer que estão com saudade, outras para me contar suas conquistas pelo mundo ou para pedir algum tipo de ajuda com programas e sites. Ontem recebi um scrap de um deles, Adriano Yamamoto, lamentando que um projeto de reciclagem tenha praticamente acabado depois que seu grupo terminou o colegial e saiu da escola. Não sei se o projeto acabou ou não, mas a mensagem do Adriano me trouxe saudade da convivência com aqueles jovens, que "abraçavam" causas, iam à luta pelo que acreditavam ser o melhor não apenas para si, mas para o outro, para o Planeta. Por onde andarão Luciana Pereira, Luquinha, Tomás Parada e tantos outros? Foi muito bom poder acompanhar a formação daquele grupo, suas buscas por melhores caminhos e formas de agir para que aquele projeto se tornasse realidade. O Reciclando foi um dos "produtos"
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